Existem mulheres de excelência?
segunda-feira, 17 de maio de 2010
ANIVERSÁRIO DE UMA MULHER DE EXCELÊNCIA
Existem mulheres de excelência?
quarta-feira, 5 de maio de 2010
CELEBRANDO A REDENÇÃO
A CELEBRANDO A REDENÇÃO
As imagens de Cristo no Brasil se resumem a retratá-lo como o bebê inofensivo na manjedoura, numa espécie de mágico ou guru ou na figura impotente sangrando na cruz.
A partir destas caricaturas, explica-se o abismo impressionante entre o que se afirma sobre o cristianismo e a ética dos que se chamam cristãos. Na epístola aos Filipenses temos o grande apóstolo dos gentios apelando apaixonadamente por unidade (Fp 2.2), humildade (2.3) e dedicação entre os crentes (2.3-4). Para que os cristãos vivam nesta nova vida, ele coloca diante deles o drama da redenção, numa das mais magníficas passagens da Bíblia.
PENSANDO UM POUCO MAIS NESTE TEXTO DE FILIPENSES 2.5-11:
v. 5:
· “Tende”: Tanto um apelo como uma exortação a se imitar a Cristo, por ser esta a regra da vida cristã.
· “Em vós”: o apóstolo tem em mente a comunidade cristã.
· “Mesmo sentimento”: “Em seu ser interior continuem a pôr sua mente nisto, que também (está) em Cristo Jesus” ou “isto esteja constantemente posto em sua mente e em seu interior, aquilo que também está em Cristo Jesus”: a unidade, a humildade e a solicitude (cf Fp 2.1-4).
· “Em Cristo Jesus”: Significa o drama da salvação, em que os crentes foram “inseridos” em sua conversão e batismo, quando os eventos salvadores da história de Cristo adquiriram significado pessoal, e os crentes passaram do domínio da velha natureza para a “nova vida” inaugurada pela vitória de Cristo sobre os poderes das trevas.
v. 6:
· “Existindo”: tem o sentido de permanente, isto é, Cristo Jesus existia e existe eternamente na forma de Deus.
· “Forma” se refere aquilo que é anterior, essencial e permanente na natureza de uma pessoa ou coisa,
· “sendo igual a Deus”; enquanto “reconhecido” aponta para seu aspecto externo, acidental ou aparente.
v. 6-7:
· Ele não considerou sua existência numa forma igual a Deus “numa forma de igualdade”, como um privilégio ao qual apegar-se ou a usurpar; mas “a si mesmo se esvaziou”, “deu-se a si mesmo”: Se uma pessoa recusa apegar-se a uma coisa, quer dizer que se despoja dela, ou “se esvazia” dela. Ao esvaziar-se ou despojar-se, Cristo se esvazia ou se despoja de algo.
· “Assumindo a forma de servo”: está incluído aqui o assumir a aparência e maneiras de um ser humano, se humilhando e sendo obediente até a morte, e morte de cruz. Ele se fez “servo”. Cristo identificou-se com a humanidade não-redimida, escravizada às forças malignas, porque ele nasceu à semelhança dos homens, trilhando o caminho da obediência no sofrimento. “Eis aqui uma grande notícia! De fato, é uma espantosa notícia! Ele, o soberano Dono de todas as coisas, se torna Servo de todos. E ainda mais: ele continua o Dono”.
· “Tornando-se em semelhança de homens”: assumiu a natureza humana em fraqueza. No fim, é usado em antítese direta com: aquilo que ele poderia ter usurpado, ele entregou, e aceitou justamente o oposto, uma vida de total dependência de Seu Deus, como um filho obediente.
v. 8:
· As marcas da vida terrena de Cristo: “Se humilhou”, “se fez obediente”, “até a morte”, “morte de cruz”: dolorosa, ultrajante e maldita (Is 53.12).
· Ele se entregou ao limite máximo da submissão, a um tipo de morte reservado para aqueles que não têm direitos na sociedade: “da luz de Deus para a escuridão da morte”. Todo o seu caminho é um caminho em direção a sua morte, morte de cruz.
v. 9:
· Enquanto nos versículos 6-8 a ênfase está naquilo que Cristo fez, agora acentua-se aquilo que Deus fez para ele e por ele. “Sobremaneira”: “Deus o exaltou ao máximo”: o mesmo que se humilhou foi exaltado, mas com uma diferença: ele foi “superexaltado”, enaltecido de uma forma “transcendentemente gloriosa” ou “à mais elevada excelsitude”.
· Estão implícitas aqui a ressurreição, a ascensão e a coroação – temos aqui uma reascensão à glória.
v. 10:
· A consumação de sua glória quando, no dia de sua vinda, todo joelho se dobrará diante dele e toda língua proclamará seu senhorio universal.
· “Deu o nome”: graciosa e gratuitamente lhe deu não um nome, mas o nome que está acima de todo a criação.
· “Ao nome de Jesus”: o nome completo ainda é omitido, aguardando o clímax.
· “Se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”: Em seu regresso em glória, Jesus será adorado por todos – os anjos e os seres humanos redimidos farão isso com intensa alegria; os condenados farão isso com profunda tristeza e remorso, sem ocasião para arrependimento. Mas tão intensa será sua glória que todos, no céu, na terra e debaixo da terra, se sentirão impelidos a render-lhe adoração.
v. 11:
· O clímax: “E toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor”. Toda a criação proclamará publicamente o soberano senhorio de Jesus, o ponto mais alto do drama da salvação.
· O humilde “servo” Jesus foi coroado com glória e honra, e como o grande Vencedor continua celebrando seu triunfo e governa ativamente todas as coisas no interesse de seu povo.
· Esta é a mais antiga confissão de fé da igreja: Jesus Cristo é o verdadeiro e único Senhor. “Pela virtude do poder e majestade de Jesus Cristo, e pelo reconhecimento de que ele é o Senhor, toda língua o proclamará”.
· Cristo rege a criação “para glória de Deus Pai”, que é sempre o alvo, o propósito final de todas as coisas. Por meio da proclamação universal do senhorio de Jesus, a glória de Deus o Pai, que o ressuscitou e o exaltou soberanamente, e lhe deu o mais excelente nome, naturalmente será intensificada.
PENSAMENTO CENTRAL QUE VEMOS NOS TEXTO
· Todo o evangelho é resumido neste “cântico de salvação” que descreve o “caminho de Cristo”.
· O Filho, que é Deus em plena igualdade com o Pai na glória da Trindade, assumiu a humilhação da condição humana, exposto à miséria, pobreza e tentação.
· Permaneceu obediente e sem pecado, algo que ninguém mais conseguiu. E por isto foi morto na cruz por amor a pecadores.
· Mas, por sua morte foi exaltado sobre toda a criação, como o soberano Senhor de todo o universo – para a glória de Deus o Pai.
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