terça-feira, 23 de março de 2010

ORAÇÃO DO PAI NOSSO p2

RIE: ORAÇÃO DO PAI NOSSO – PARTE 2
Texto base:
MATEUS 6.9-13
9 Portanto, orai vós deste modo: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome;
10 venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu;
11 o pão nosso de cada dia nos dá hoje;
12 e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores;
13 e não nos deixes entrar em tentação; mas livra-nos do mal. [Porque teu é o reino e o poder, e a glória, para sempre, Amém.]

Texto áureo:
“Que todos Reconheçam que o teu nome é Santo” (NTLH)
“Santificado seja o teu nome” (NVI)

INTRODUÇÃO:

É uma tradição que os mestres espirituais de cada religião façam ensine suas orações. Ensine “como” orar e “o que” orar.
Dentro de seus ensinamentos, apresente na formulação da oração sua filosofia de crença. Eles fazem uma síntese de seus ensinamentos. Propagando e disseminando sua ideologia: Exemplo: na nossa realidade religiosa católica brasileira vemos a famosas orações de São Francisco de Assis, de Santa Tereza, de são bento, cada um ensina a síntese de sua mensagem.
Na oração do Pai nosso não é diferente. Em Lucas capítulo 11 os discípulos viram Jesus orar pediram para que os ensina-se a orar também. Foi o pedido dos discípulos!
Então podemos entender que como os mestres espirituais de cada religião ensinam seus seguidores como e o que orar, no Cristianismo não é diferente, Jesus aqui está ensino sua Religião. É a religião de Jesus.
Jesus nos dá respostas para os grandes anseios espirituais do ser humano, que são suas necessidades básicas para sua vida espiritual e estrutural. Nisso vemos 4 grandes anseios e conflitos que vivemos: a busca de significado, a fome, o peso da culpa e o medo do mal.
A busca de significado: qual é o sentido de todas as coisas, qual o sentido da vida, qual o sentido do mundo. Temos que encontrar resposta pra isso.
A fome: somos seres com apetites, sempre movidos na direção de algo mais. Somos naturalmente insatisfeitos. Queremos saciar nossa fome para obtermos a satisfação plena.
O peso da culpa: carregamos uma culpa, nós nos compreendemos como devedores. Todos nos temos dividas que nos oprimem. Sentimos-nos endividados como pais, como cônjuge, como cidadãos, como amigos como cristãos. Sempre alguém nos cobram essa culpa, essa divida de uma espiritualidade.
O medo do mal. Carregamos sempre em nossa alma o medo. Medo do mal, medo perder tudo medo que nos sobrevenha o dia mal (Jó 3.25,26).
Jesus na oração do PAI NOSSO oferece respostas para esses 4 conflitos do ser humano que são suas necessidades básicas. O Senhor dá resposta aos conflitos Circunstanciais e existenciais.
Que conflitos são esses? Dividas! Relacionamento! Conduta Profissional!

Focalizamos agora o texto da oração do Pai nosso onde se diz “que todos reconheçam que o seu nome é Santo”.

Na Bíblia, “nome”, muitas vezes, quer dizer a própria pessoa.
Santificado quer dizer venerado ou honrado. Está em foco a honra de Deus entre os homens. Que sejam reconhecidas a sua bondade e santidade entre os homens. A primeira petição é que o caráter santo e bondoso de Deus seja reconhecido e respeitado entre os homens, conforme já sucedeu nos céus, onde Deus apresenta suas principais manifestações.
A principal necessidade aqui é o reconhecimento e reverencia pelo nome de Deus.
Jesus só se satisfazia quando o nome de Deus era santificado na conduta diária dos homens, e não por motivo de meras palavras e orações.

Quando é que santificamos o nome Senhor?

1. Quando entendemos o Enigma da Graça de Deus.
a. No nível humano, Judas O entregou aos sacerdotes, os quais O entregaram a Pilatos, que O entregou aos soldados, os quais O crucificaram.
b. Mas no nível divino, o Pai O entregou, e Ele se entregou a Si mesmo para morrer por nós.
c. E hoje, à medida que encaramos a cruz, pois, podemos dizer a nós mesmos: “eu o matei, meu pecados O enviaram à Cruz”.
d. Acima de Tudo quem o levou a Cruz foi o seu próprio amor por nós. Ele se matou, Seu amor o levou a cruz!
e. Amar o Pai através disto e entender o enigma da graça de Deus.
f. Não precisa de absurdos na adoração, apenas viva a graça.

2. Reconhecemos que seu nome é santo quando pregamos que Ele é o caminho para a salvação.
a. Pregar o evangelho é proclamar o nome do Senhor.
b. Pregar é proclamar que Jesus é o único caminho.
c. Pregar é proclamar que Jesus é uma realidade presente.
d. É uma realidade permanente.
e. É a nossa fé pessoal.
f. Portanto santificamos, exaltamos, adoramos e glorificamos o nome do Senhor quando cumprimos a missão “IDE”.


3. Quando nos tornamos um adorador por aquilo que o Nosso Pai é.
a. Adorando o seu Santo Nome (Isaias 9.6)
i. “...ele será chamado Conselheiro Maravilhoso, Deus Poderoso, Pai Eterno e Príncipe da Paz”
b. Adorando ao Senhor sem cessar (Salmos 34.1)
i. “Eu sempre darei graças a Deus, o Senhor; o seu louvor estará nos meus lábios o dia inteiro.”
c. Adorando em Espírito e em Verdade (João 4.24)
i. “Deus é espírito, e por isso os que o adoram devem adorá-lo em espírito e em verdade”.

Conclusão
Que todos reconheçam que o Seu nome é Santo. Que Deus é Santo, Que Cristo é Santo e que o Espírito Santo é Santo.
Santificamos o nome de Deus quando verdadeiramente reconhecemos QUE O PAI QUE É NOSSO É SANTO.

Rev. Alberto Maciel Carneiro

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