VER PARA CRER OU CRER PARA VER
Ver para crer ou crer para ver é um dilema que estamos vivendo nos dias de hoje. Vendo eu posso crer por ser mais fácil de acreditar, é a maneira pelo qual todos evangélicos estão vivendo. Embora a mensagem que externam “crer para ver” é um utopia mediante a realidade vivida.
Reconhecemos que crer num salvador condenado e crucificado como um criminosso da pior espécie não é uma tarefa fácil. Uma pequena prova, uma evidência concreta certamente nos ajudaria a crer. Imagine Jesus satisfazendo o pedido dos sacerdotes, escribas e muitos outros curiosos como eu e você que passavam pelo Calvário. No entanto, o mundo ganharia um guru, um mágico, um feiticeiro um homem poderoso mas perderia um SALVADOR.
Os textos bíblicos que se segue “...desça agora da cruz o Cristo, o rei de Israel, para que vejamos e creiamos, Também os que com ele foram crucificados o injuriavam.” (Marcos 15.32). é a maneira em que o homem vêem o Senhor Jesus. Sendo que o que Jesus nos ensinou foi: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20.29). Por isso esse deve ser nosso proceder.
A fé precede qualquer evidência, ela olha e recebe aquilo que ainda não foi realizado; Ela crê na Palavra, na promessa, no testemunho. O mundo da fé inverte a lógica mais comum, inverte o óbvio. Se Jesus tivesse descido da cruz e satisfeito a provocação e curiosidade dos sacerdotes e escribas, teria realizado uma das campanhas evangelísticas mais poderosas, de resultados extraordinários. Mais ficaria a pergunta: Essas pessoas seriam convertidas a que? Teriam crido em que?
A fé nos leva a crer então ver “Se creres verás a glória de Deus”, foi a resposta de Jesus a Marta antes da ressurreição do seu irmão Lázaro. “Se creres verás”. É a fé que abre nossos olhos e nossa compreensão, é ela que nos faz andar. Se cremos, então veremos a salvação de Deus. Quando cremos antes, passamos a depender não mais daquilo que vemos, tocamos ou sentimos. Passamos a andar e viver com uma segurança e uma fé liberta da dependência neurótica que nossa infantilidade cria.
Se cremos, veremos tudo aquilo que Deus está fazendo e ainda irá fazer. Veremos as realidades divinas não detectadas pelos olhos ou por qualquer outro órgão do sentidos. Veremos não apenas o grandes feitos de Deus, mas também o pequenos, “os invisíveis” aqueles que os olhos não viram e os ouvidos não ouviram, nem jamais penetrou no coração humano”. A fé que requer ver para então poder crer continuará crendo apenas naquilo que vê e, no fim de tudo, deixará de ser fé para ser apenas uma constatação vaga e superficial do óbvio.
Defino este tema definindo o que é fé: “Fé é respeitar a vontade de Deus”.
Rev. Alberto Maciel Carneiro
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